Estarei nesse momento, novamente a
tomar a liberdade de invadir seu precioso tempo. Espaço e paciência, para narrar
mais uma experiência de meus textos. Espero não me tornar inconveniente. Trata-se
de uma narrativa singela e comum, de um desencanto romântico fictício, entre Ângela
e Paulo. A proveito para dar um refresco de descontração e fugir dos termos da
atual conjuntura, saturada e desgastante, que predomina no momento, para algo
mais tolerável e ameno, pelo menos sem propina e sem sangue. Pois bem, trata meu
conto, de um romance frustrado de um jovem mancebo, que já conformado com sua
desventura amorosa, lança mão de uma flamante mensagem em soneto como último
expediente, na tentativa de tocar o cupido, e reverter a obstinada situação.
Eis na integra o desabafo de Paulo...]
“Minha querida Ângela, não é preciso dizer, seus olhos estão dizendo,
estou perdendo você e por isso estou sofrendo. No seu modo de olhar, na frieza
dos seus beijos, eu sei não sou mais aquele, que matava seus desejos. É uma
paixão terrível, a gente ver de repente, a pessoa mais querida nos deixando
lentamente, vou precisar de muita força, na hora da despedida, ou serei mais um
boêmio nas madrugadas da vida.”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário